Durante a digestão nosso organismo usa diversas enzimas para quebrar moléculas grandes dos alimentos que ingerimos. Uma delas é a lactase, que quebra a lactose em moléculas menores que as células conseguem utilizar, como a glicose. No entanto, algumas pessoas possuem deficiência na produção da lactase e tornam-se incapazes de digerir o açúcar do leite. É importante começar esse artigo avisando: os tipos de intolerância variam, assim como seu tratamento. Por isso, é importante buscar um gastroenterologista em belem para conseguir conviver com a condição.

Como acontece a intolerância à lactose?

Existem diversos motivos para que alguém desenvolva intolerância. A maioria dos pacientes com o quadro começa a apresentá-la conforme envelhecem e o corpo passa a apresentar deficiências em seus processos, inclusive na produção de enzimas digestivas. Existem pessoas que até produzem a enzima, mas não em quantidade suficiente para processar todo o leite que o organismo consome. Outras não produzem a enzima e não conseguem lidar com a ingestão de qualquer quantidade de derivados de leite.

Alergia é a mesma coisa que intolerância?

Alguns pacientes confundem as condições, mas elas são bastante diferentes. Quem possui intolerância à lactose não consegue digerir certa quantidade do açúcar do leite, causando alguns sintomas adversos. O indivíduo intolerante possui um distúrbio alimentar com o qual pode conviver tranquilamente através de algumas alterações na dieta.

Já quem tem alergia sofre com uma reação do sistema imunológico à substância. Durante a reação o sistema imunológico acaba agredindo o próprio organismo.

Tipos de intolerância à lactose

A intolerância à lactose possui três tipos de acordo com a sua origem, que são:

• Primária: acontece por causa do envelhecimento e é o tipo mais comum;
• Secundária: surge por causa de doenças, cirurgias ou ferimentos. Pode estar relacionada a doença de Crohn, gastroenterite viral, diabetes avançada, entre outras;
• Congênita: o paciente já nasce intolerante à lactose.