O bypass gástrico é o tipo de cirurgia bariátrica mais realizado no Brasil. Restringe a quantidade de alimentos que podem ser consumidos e permite significativa perda de peso a longo prazo (60 a 80% do excesso de peso). É uma operação que pode levar a condições que aumentam o gasto energético e produz alterações favoráveis nos hormônios intestinais que reduzem o apetite e aumentam a saciedade.

A primeira parte do procedimento consiste em criar uma pequena bolsa de estômago, dividindo o topo do estômago do resto do órgão. Uma parte do estômago fica permanentemente isolada. A seguir, a primeira porção do intestino delgado é dividida e a extremidade inferior que foi dividida é levada para cima e conectada à bolsa de estômago recém-criada. Por fim, a parte superior do intestino delgado dividido é ligada ao intestino delgado mais para baixo, para que os ácidos do estômago e enzimas digestivas se misturem com o alimento.

O sleeve, por sua vez, é o tipo de cirurgia bariátrica onde aproximadamente 80% do estômago é removido. Os 20% restantes do estômago são transformados em uma bolsa tubular com forma similar à de uma banana. A eficácia deste procedimento funciona por vários mecanismos.

Primeiramente, a nova bolsa de estômago detém um volume consideravelmente menor do que o estômago normal e ajuda a reduzir significativamente a quantidade de alimentos (e, portanto, calorias) que podem ser consumidas. Estudos mostram que o Sleeve é tão eficaz como o Bypass gástrico em termos de perda de peso e melhora ou remissão de diabetes tipo 2.

Vale ressaltar que não há um tipo correto ou melhor. Apenas um cirurgião é capaz de dizer qual o tipo de cirurgia bariátrica indicado para cada caso. O bypass gástrico é um procedimento reversível e, caso o paciente recupere o peso perdido após a cirurgia, pode consultar novamente seu médico sobre a possibilidade fazer uma nova cirurgia por meio de sleeve.

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